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Testemunhos

A minha primeira DÁDIVA Por Diana Monteiro - Durante toda a minha vida, tive medo de agulhas, nem para análises conseguia tirar sangue. Mas depois ouvi falar da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA), do qual a minha mãe faz parte e fui-me informar e disseram-me que já podia dar sangue. Mas, claro, ainda tive de ponderar, sobre o meu medo de agulhas e a minha possível ajuda. Ainda demorei algum tempo para me habituar á ideia de ser uma possível dadora de sangue. No dia 8 de Janeiro de 2011, fui com a minha mãe para ver qual era o procedimento e quando dei por mim já estava a dar sangue e devo dizer que o meu medo desapareceu, pois pensei que a minha ajuda valia/vale mais do que um simples medo de agulhas. Aproveito para dizer que também fiz o rastreio de medula óssea. Adorei a experiência e vou continuar a adorar, porque na minha cabeça estão aquelas pessoas que precisam de ajuda e eu sei que o meu sangue, algum dia virá a ajudar uma ou mais dessas pessoas. Por isso fica aqui uma pequena chamada de atenção, UM DIA PODE SER UM DE VOCÊS, e eu não estou só a falar de uma criança ou de um idoso, mas sim de todos os seres humanos, porque não são só estas pessoas que necessitam de sangue mas sim todos nós. NÃO HESITE EM DAR SANGUE, SE PODE, DÊ, AO DAR ESTÁ A AJUDAR UM FAMILIAR OU ATÉ UM SIMPLES DESCONHECIDO, mas pense ESTÁ A AJUDAR UM SER HUMANO. Sócia da ADASCA nº. 2213
Diana Monteiro
Experiência como jovens dadoras de sangue A consciencialização dos nossos deveres perante a sociedade conduz-nos à experiência de doar sangue. E esta experiência começa quando se chega ao posto da ADASCA e é-se bem recebido. Os enfermeiros que fazem a colheita são simpáticos e atenciosos, a agulha não dói logo não custa nada. Mas mais importante que a experiência é a motivação. Porque é que um jovem se oferece para doar sangue? Decidimos ser dadoras de sangue pelo mesmo motivo que estamos inscritas como dadora de medula óssea, motivo esse poder ajudar alguém num momento mais complicado das suas vidas. E este será o motivo de qualquer pessoa, jovem ou não. Porque a picada da agulha nem se sente e quando terminada a doação partimos com uma sensação de missão cumprida, como heroínas apesar de desconhecidas. E isto dá, sem dúvida, uma grande satisfação. É por isto que nos voluntariamos como dadoras de sangue. Rita e Helena Martins
Rita e Helena Martins